terça-feira, 5 de abril de 2011

Diferença das escolhas no consumo entre rapazes e raparigas





Como podemos observar na figura acima , tanto os rapazes como as raparigas têm gostos e escolhas diferentes neste grande tema "o consumo", mas ambos são grandes consumidores nas diferentes áreas.




quarta-feira, 16 de março de 2011

ADOLESCENTES X CONSUMISMO




Os adolescentes tem várias opções de compras e sentimentos que se manifestam pelo modo de adquirir as coisas que gostam.
Algumas manias podem ser saudáveis e outras não, levando a caractrísticas que estão descritas em uma página do livro escrito por Michele e Liliana Iacocca " O livro do adolescente" que mostra vários conflitos vividos por eles e entre eles o consumismo.
Há varios tipos de consumidores, dependendo do que consomem, quantidade e a força de vontade em adquirir itens, necessáriois ou não.,
Segundo as autoras os consumidores adolescentes se classificam em:
COMPULSIVOS
EXIBIDOS
SOFREDORES
INDECISOS
GULOSOS
DUROS
ALIENADOS
INTERNAUTAS
LIGADOS EM GRIFES



Através da leitura do blog mostrando a Ditadura das marcas de produtos adquiridos pelos adolescentes há uma frase que se torna bem destacada que consumir objetos de grifes que, normalmente, tem o valor mais elevado do que os produtos que são de marcas comuns, é uma relação para mostrar status . Muitas vezes o adolescente consome roupas e calçados de uma mesma grife para mostrarem-se que fazem parte de um mesmo grupo com uma capacidade de aquisição mais elevada comparando-se aos que não possuem oportunidade econômica para adquirir tais produtos.
Isto mostra que estes adolescentes necessitam de uma orientação familiar adequada, do ponto de vista que sejam instruídos para organizarem-se economicamente, pois os produtos de grife por serem mais caros poderiam ser trocados por outros de boa qualidade mas com valoresa mais reduzidos e que facilitaria a compra de outros itens necessários que estão dentro do orçamento mensal familiar.
A força de consumo do adolescente é um canal muito bem explorado pela mídia, através da propaganda, veiculando a idéia que eles devam ter determinadas necessidades. Essas idéias consumistas, muito bem desenvolvidas através dos patrocínios das multinacionais, são sintomas claros de que a sociedade chegou a um grau de desenvolvimento no qual tudo se parece muito, com grande rapidez. Os carros são parecidos, os telefones celulares são parecidos, os casacos são parecidos, os tênis são parecidos. A "marca" é que vai imprimir o diferencial. Essa idéia de ser diferente própria do adolescente, é que vai determinar o grau de necessidade de consumir esse ou aquele produto. Agora, se ele pode consumir, se ele tem condições financeiras para adquirir o produto fruto do seu desejo, é outra coisa. Outros vetores apontam para as consequências dessa ansiedade não satisfeita, como a violência ou as drogas, por exemplo.
Pesquisas realizadas com adolescentes mostram que os itens que eles almejam são vaidade e consumo em primeiro e segundo lugares. Os jovens estão muito preocupados com a sua aparência física levando ao consumo excessivo de produtos estéticos e cirurgias reparadoras. São mostrados dados que revelam que o adolescente brasileiro consome mais cirurgias plásticas do que os americanos na mesma faizxa etária. Esta busca insessante da beleza é causada pela influência da mídia que mostra padrões estéticos cada vez mais impossíveis de serem alcançados naturalmente, o que leva a um apelo artificial, financeiramente caro e muitas vezes prejudicial a saúde. Modelos supermagras e com formas impecáveis são os padrões mais visados pelas adolescentes atuais, mostradas em capas de revistas, nas passarelas, televisão e em matérias de destaque nos jornais de maior circulação.
O consumo de produtos que favorecem a beleza também está ocupando um lugar de destaque entre os adolescentes. Manter a aparência bela e fazer correções com cosméticos e maquiagens se faz necessário, pelo fato de estarem numa cultura em que as pessoas com boa apresentação, mais bonitas e mais cuidadas garantes as melhores oportunidades se estiverem em uma competição. O mundo está cada vez mais competitivo e que consegue as melhores vagas no mercado de trabalho são aqueles que tiverem a melhor aparência física.
Os pais também são responsáveis por seus filhos se tornarem consumistas de beleza e moda. Desde a infância fazem seus filhos tornarem-se competitivos através da compra das roupas de marca e mais bonitinhas. Educam seus filhos para a disputa que já foi comentada anteriormente, aqueles que estiverem mais preparados em sua aparência ganham as melhores oportunidades. Vendo a nossa sociedade como está no momento isto não deixa de ser verdadeiro, visto que cada vez mais as pessoas competem para serem umas melhores do que as outras.
Há uma comparação sobre as meninas e os meninos adolescentes, quem consome mais beleza, e uma surpresa, o sexo masculino está se comparando ao feminino na compra de beleza, tanto em produtos estéticos, serviços em centros de beleza e também realizam cirurgias reparadoras.
Conforme leitura no blog relata-se que não é possível existir uma juventude fútil e consumista sem a ação de três fatores de nosso tempo, quais sejam eles: o sistema de produção capitalista e sua livre concorrência selvagem, a perpetuação dos valores da aparência divulgadas com imagens veiculadas em aparelhos midiádicos, hábito praticamente inerente à formação dos jovens desde seus momentos de infância e a falta de formação educacional (intelectual, crítica) dos pais, que confundem relacionamento afetivo e moral com a satisfação efêmera de um presente que, além de deixar os filhos mais bonitos os deixa mais felizes, em uma perfeita relação de troca mercadológica dentro do seio familiar. A origem do consumismo muitas vezes se dá na infância. As crianças choram para adquirir produtos, coisas, brinquedos que querem. Muitas vezes os pais que trabalham fora o dia todo tentam suprir a sua ausência em casa com os filhos lhes dando presentes, sendo um ato prejudicial que terá conflitos na sua adolescência, fazendo dos seus filhos grandes consumidores. Se por um lado temos os pais que agem de maneira despretenciosa e sem um grau de consciência aprofundado sobre o tema do consumo, por outro lado temos uma indústria da publicidade que torna-se cada vez mais ofensiva na questão de criação de mecanismos de persuão dos jovens ao ato de comprar compulsivamente. Nesse sentido é importante refletir o extremo as consequencias de tal ação da ferramenta publicitaria na movimentação comercial do consumidor jovem o que nos gerará o seguinte questionamento:
A PUBLICIDADE DIRECIONADA AO CONSUMO NA ADOLESCENCIA INFLUENCIA NA QUESTÃO DE FALTA DE SEGURANÇA PÚBLICA?
De certa maneira eu diria que sim. Podemos começar nossa conversa analisando a publicação de um blog ( http://recantodasletras.uol.com.br/juvenil/266103), do jovem
David Antônio "(...) Apesar de não querermos comprar, aqueles malditos comerciais de TV, rádio entre outros tipos de meios de comunicação, nos hipnotizam (...)".
É uma afirmação que representa ter um grau de rebeldia juvenil, porém ao percebermos a evolução das técnicas de propaganda, vamos entender que o que o jovem sente e registra tem um fundamento, pois temos claro que o direcionamento dos focos publicitários ao público alvo consumidor adolescente, desenvolve técnicas e pesquisas sobre os diversos tipos de grupos sociais juvenis, não apenas sob a questão da imagem do jovem, mas sim no que tange a todo o conjunto de sua estética (pensamento, atitude, desejos, conceitos e pre-conceitos, tabus, angustias) desde o aspecto da psique até a perspectiva de vida possível e desejável de realização pessoal e profissional do jovem. Em um site especializado na questão de estudos de publicidade vamos encontrar a seguinte afirmação: "A publicidade tem um efeito persuasivoque é um dos principais fatores que levam as pessoas ao consumo". Esse fator é o que faz com que, certamente, muitas pessoas comprem o que não têm condições de comprar, pelo simples sentimento de uma espécie de prazer patológico de ver o efeito da aquisição de tal produto gera nas outras pessoas de convivência ou não do consumista "realizado".
O poder de persuasão da publicidade chegou a tal ponto que nesse tempo em que vivemos as crianças são o foco de maior eficácia em colocar em ação a prática dos pais e parentes o ato de COMPRAR: elas determinam seus próprios consumos, o dos pais e o de algunsparentes (vôs, vós, principalmente) e o que é mais trágico, que penso ser o gerador de um dos fatores de maior risco a questão da SEGURANÇA PÚBLICA: CADA VEZ MAIS CEDO AS CRIANÇAS APRENDEM AS BENESSES DE TAL REALIZAÇÃO EMINENTEMENTE FURTIVA. Tais crianças compram produtos que as colocam em um ciclo vicioso de ter e não saber de onde vem o dinheiro para tal aquisição, além de outros aspectos, que são ligados também a publicidade, os quais referem-se aos modelos de roupas, calçados e produtos de beleza do MUNDO ADULTO, que são miniaturizados para as crianças exigirem que seus pais os comprem para elas. A MINIATURIZAÇÃO DOS ADULTOS.
Como estamos vendo tal forma de exploração do indivíduo e de nossa sociedade atual, é considerada como nova nesse site de estudo dos fenômenos da publicidade, pois a mesma tem uma insidência de sua efetividade de movimentação de compra e relações comerciais nos indivíduos que estão em uma faixa etária que, em sua alta
escala,está entre os 15 e os 20 anos de idade, porém a opinião do site é a de que essa ação da publicidade, de nosso tempo, é muito negativo. http://consumismonaadolescencia.googlepages.com/grupossociais.
Em meu raciocínio é importante fixar que temos um problema: a insatisfação pessoal desse ser comprante, que muito mais cedo ´se frustrará com o fato de não poder adquirir tudo o que quer é um fator emblemático de violência social, engendrado no âmago das famílias de nosso tempo.
Já no jovem da faixa etária dos 15 aos 20 anos todo o sentimento de realização pessoal é mais intenso, como é muito mais intenso o sentimento de frustração. O indivíduo jovem que não tem condições de comprar tal produto, por uma questão de definição do seu lugar na sociedade, no período de afirmação de gruposocial na adolescência, certamente, vai criar suas diversas maneiras de fazer com que isso aconteça. Não é difícil ouvirmos falar de assaltos a jovens para roubos de apenas um par de tênis. Mortes de jovens, por apenas um boné, ou uma pulceira de prata. Não é difícil ouvirmos falar de jovens de classe média ou classe alta que envolvem-se em escândalos em lojas famosas por terem levado uma jóia ou um relógio de luxo. Esse é o nosso questionamento sobre a insidência inescrupulosa da propaganda publicitária que incentiva o consumo do público infantil e juvenil, como se isso fosse a maneira de definir a afirmação da personalidade de tais pessoas.
Pais, educadores, autoridades públicas, entre outros agentes sociais tem que tomar consciência de que o fator PUBLICIDADE, como gerador de uma ação violenta dos jovens, só ocorre pelo simples fato de ficarem a criança e o adolescente, a mercê de várias horas, incontroláveis, diante da televisão ou do computador, nos tempos de hoje.
Nesse sentido a idéia de afirmação do jovem passa, nesses tempos de consumo exacerbado, por uma realização de suas compras e demonstração de suas aquisições e produtos, em um mundo de relações sociais que, segundo a sociedade que o jovem vê em seu tempo de adolescência, definem-se pela aparência das pessoas, levando-se em consideração a maneira como vestem-se, quais equipamentos de novas tecnologias utilizam, a marca de suas roupas, carros, entre outras coisas. É nesse instante de afirmação que a pressão ocorre sobre o jovem, pois na medida em que não consegue comprar, adquirir, expor como seu, determinados produtos que vão devinir o seu grupo social de relacionamento, o mesmo jovem porde ser o problema social que vivemos nos grandes centro urbanos de nosso planeta, pois sua frustração e o isolamento que o adolescente impõe a si pode ser um fator gerador de ações de violência social, sejam entre jovens, pais e filhos, patrões e empregados, entre outras possibilidade de relacionamentos sociais que ficam tensionados quando da revolta juvenil manifestada. Na mente juvenil o consumo passa a ser uma obrigação que a sociedade e os ditos "outros" impõem. Ele passa a comprar o que os outros entendem como sendo o melhor.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O problema não é comprar

A jornalista americana Alissa Quart, autora de um
livro sobre hábitos de compra dos adolescentes,
fala sobre o consumismo juvenil
.



Veja – O jovem é um consumista?
Alissa Quart –
Todo mundo é consumista, em maior ou menor grau, adultos ou adolescentes. Em 2001, os jovens gastaram 155 bilhões de dólares nos Estados Unidos. Em média, o adolescente americano gasta 60 dólares por semana do próprio dinheiro. Apenas 56% desse valor vem da mesada dos pais. O restante, ele ganha sozinho, normalmente trabalhando em empregos de meio período.
Veja – Porque é que os jovens compram produtos de luxo?
Alissa –
Porque nos últimos anos as empresas adoptaram a estratégia de direccionar esses produtos para os jovens. Esse avanço foi influenciado pelo estilo de vida dos astros de rap e hip hop, que valorizam esses produtos na sua música e na sua vida pessoal. Marcas caras, como Louis Vuitton, tornaram-se símbolos de cultura popular. O interesse destes símbolos de status também cresceu bastante entre os adultos e, por consequência, entre os seus filhos.
Veja – Por que os pais não tentam barrar essa avalanche de consumismo juvenil?
Alissa –
Porque o consumismo não é considerado um problema. O que preocupa é se as filhas vão engravidar ou se os filhos vão se viciar em crack. Nesse contexto, consumir é inofensivo. O consumo é visto como uma conquista do adolescente, a sua primeira inserção no mundo adulto. Os pais dão mesadas aos filhos como uma preparação para a responsabilidade de ter o próprio dinheiro. Na verdade, o consumismo só se torna realmente perigoso quando assume proporções exageradas.
Veja – Como mostrar a um adolescente que um produto de luxo que ele deseja comprar está fora da realidade?
Alissa – Pais e filhos deveriam tentar um olhar crítico em relação à mídia e à publicidade. Não é fácil, pois o marketing moderno utiliza-se de técnicas sutis para atingir os jovens. É comum nos Estados Unidos "infiltrar" num shopping center adolescentes usando marcas de grife. A ideia é estimular os seus amigos a comprar aqueles produtos. Os pais não devem apenas dizer não. Precisam também estar atentos às técnicas para induzir as compras.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O que é o consumo ?

O consumo é a actividade que consiste na fruição de bens e serviços pelos indivíduos, pelas empresas ou pelo governo, e que implica na posse e destruição material (no caso dos bens) ou imaterial (no caso dos serviços).